41. Dizendo a seus apóstolos: “Outro virá mais tarde, que vos
ensinará o que agora não posso ensinar”, proclamava Jesus a necessidade da reencarnação. Como poderiam aqueles
homens aproveitar do ensino mais completo que ulteriormente
seria ministrado; como estariam aptos a compreendê-lo,
se não tivessem de viver novamente? Jesus houvera proferido
uma coisa inconsequente se, de acordo com a doutrina
vulgar, os homens futuros houvessem de ser homens
novos, almas saídas do nada por ocasião do nascimento.
Admita-se, ao contrário, que os apóstolos e os homens do
tempo deles tenham vivido depois; que ainda hoje revivem,
e plenamente justificada estará a promessa de Jesus. Tendo-se
desenvolvido ao contacto do progresso social, a inteligência
deles pode presentemente comportar o que então
não podia. Sem a reencarnação a promessa de Jesus fora
ilusória.