32. Pelo estudo da situação dos Espíritos, o homem sabe
que a felicidade e a desdita, na vida espiritual, são inerentes
ao grau de perfeição e de imperfeição; que cada qual
sofre as consequências diretas e naturais de suas faltas,
ou, por outra, que é punido no que pecou; que essas consequências
duram tanto quanto a causa que as produziu;
que, por conseguinte, o culpado sofreria eternamente, se
persistisse no mal, mas que o sofrimento cessa com o arrependimento
e a reparação; ora, como depende de cada um
o seu aperfeiçoamento, todos podem, em virtude do
livre-arbítrio, prolongar ou abreviar seus sofrimentos, como
o doente sofre, pelos seus excessos, enquanto não lhes põe
termo.