16. Esta teoria de nenhum modo anula o papel dos Espíritos protetores, cujo concurso é fato observado e comprovado pela experiência; mas, deve-se notar que a ação desses
Espíritos é essencialmente individual; que se modifica segundo as qualidades próprias do protetor e do protegido e
que em parte nenhuma apresenta a uniformidade e a generalidade do instinto. Deus, em sua sabedoria, conduz ele
próprio os cegos, porém confia a inteligências livres o cuidado de guiar os clarividentes, para deixar a cada um a
responsabilidade de seus atos. A missão dos Espíritos protetores constitui um dever que eles aceitam voluntariamente
e lhes é um meio de se adiantarem, dependendo o adiantamento da forma por que o desempenhem.