3. Expulso do domínio da materialidade, pela ciência, o
maravilhoso se encastelou no da espiritualidade, onde encontrou
o seu último refúgio. Demonstrando que o elemento
espiritual é uma das forças vivas da natureza, força que
incessantemente atua em concorrência com a força material,
o Espiritismo faz que voltem ao rol dos efeitos naturais
os que dele haviam saído, porque, como os outros, também
tais efeitos se acham sujeitos a leis. Se for expulso da espiritualidade,
o maravilhoso já não terá razão de ser e só
então se poderá dizer que passou o tempo dos milagres.
(Cap. I, n.
o 18.)