31. Pelas relações que hoje pode estabelecer com aqueles
que deixaram a Terra, possui o homem não só a prova material
da existência e da individualidade da alma, como também
compreende a solidariedade que liga os vivos aos mortos
deste mundo e os deste mundo aos dos outros planetas.
Conhece a situação deles no mundo dos Espíritos, acompanha-os em suas migrações, aprecia-lhes as alegrias e as
penas; sabe a razão por que são felizes ou infelizes e a sorte
que lhes está reservada, conforme o bem ou o mal que fizerem.
Essas relações iniciam o homem na vida futura, que
ele pode observar em todas as suas fases, em todas as suas
peripécias; o futuro já não é uma vaga esperança: é um fato
positivo, uma certeza matemática. Desde então, a morte
nada mais tem de aterrador, por lhe ser a libertação, a
porta da verdadeira vida.