36. Com a reencarnação, desaparecem os preconceitos de
raças e de castas, pois o mesmo Espírito pode tornar a nascer rico ou pobre, grande senhor ou proletário, chefe ou
subordinado, livre ou escravo, homem ou mulher. De todos
os argumentos invocados contra a injustiça da servidão e
da escravidão, contra a sujeição da mulher à lei do mais
forte, nenhum há que prime, em lógica, ao fato material da
reencarnação. Se, pois, a reencarnação funda numa lei
da natureza o princípio da fraternidade universal, também
funda na mesma lei o da igualdade dos direitos sociais e,
por conseguinte, o da liberdade.