34. O fato de serem alguns maus Espíritos mandados meter-se
em corpos de porcos é o que pode haver de menos
provável. Aliás, seria difícil explicar a existência de tão numeroso
rebanho de porcos num país onde esse animal era
tido em horror e nenhuma utilidade oferecia para a alimentação.
Um Espírito, porque mau, não deixa de ser um Espírito humano, embora tão imperfeito que continue a fazer
mal, depois de desencarnar, como o fazia antes, e é contra
todas as leis da natureza que lhe seja possível fazer morada
no corpo de um animal. No fato, pois, a que nos referimos,
temos que reconhecer a existência de uma dessas
ampliações tão comuns nos tempos de ignorância e de superstição;
ou, então, será uma alegoria destinada a caracterizar
os pendores imundos de certos Espíritos.