— Cego de Betsaida.
12. Tendo chegado a Betsaida, trouxeram-lhe um cego e lhe pediam
que o tocasse. Tomando o cego pela mão, ele o levou para
fora do burgo, passou-lhe saliva nos olhos e, havendo-lhe imposto
as mãos, lhe perguntou se via alguma coisa. — O homem,
olhando, disse: Vejo a andar homens que me parecem árvores. —
Jesus lhe colocou de novo as mãos sobre os olhos e ele começou a
ver melhor. Afinal, ficou tão perfeitamente curado, que via distintamente
todas as coisas. — Ele o mandou para casa, dizendo-lhe:
Vai para tua casa; se entrares no burgo, a ninguém digas o que se
deu contigo. (S. Marcos, 8:22–26.)
13. Aqui, é evidente o efeito magnético; a cura não foi instantânea,
porém gradual e consequente a uma ação prolongada
e reiterada, se bem que mais rápida do que na
magnetização ordinária. A primeira sensação que o homem
teve foi exatamente a que experimentam os cegos ao recobrarem
a vista. Por um efeito de óptica, os objetos lhes
parecem de tamanho exagerado.