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Ao passo que se recusam a responder a perguntas pueris e extravagantes,
que toda gente teria escrúpulo em lhes dirigir, se vivos fossem, os
Espíritos dão espontaneamente provas irrecusáveis de sua identidade, por
seus caracteres, que se revelam na linguagem de que usam, pelo emprego
das palavras que lhes eram familiares, pela citação de certos fatos, de
particularidades de suas vidas, às vezes desconhecidas dos assistentes e
cuja exatidão se pode verificar. As provas de identidade ressaltam,
além disso, de um sem-número de circunstâncias imprevistas, que nem
sempre se apresentam na primeira ocasião, mas que surgem com a
continuação das manifestações. Convém, pois, esperá-las, sem as
provocar, observando-se cuidadosamente todas as que possam decorrer da
natureza das comunicações. (Veja-se o fato referido no n.º 70.)