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O Livro dos Médiuns ou guia dos médiuns e dos evocadores > Segunda parte — Das manifestações espíritas > Capítulo XXV — Das evocações > Espíritos que se podem evocar. > 277
277. Em resumo, do que acabamos de dizer resulta: que a
faculdade de evocar todo e qualquer Espírito não implica
para este a obrigação de estar à nossa disposição; que ele
pode vir em certa ocasião e não vir noutra, com um médium, ou um evocador que lhe agrade e não com outro;
dizer o que quer, sem poder ser constrangido a dizer o que
não queira; ir-se quando lhe aprouver; enfim, que por causas
dependentes ou não da sua vontade, depois de se haver
mostrado assíduo durante algum tempo, pode de repente
deixar de vir.
Por todos estes motivos é que, quando se deseja chamar um Espírito que ainda não se apresentou, é necessário perguntar ao seu guia protetor se a evocação é possível; caso não o seja, ele geralmente dá as razões e então é inútil insistir.
Por todos estes motivos é que, quando se deseja chamar um Espírito que ainda não se apresentou, é necessário perguntar ao seu guia protetor se a evocação é possível; caso não o seja, ele geralmente dá as razões e então é inútil insistir.