Revista espírita — Jornal de estudos psicológicos — 1864

Allan Kardec

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Recebemos do Havre uma nota de falecimento com esta subscrição:

“Rogamos,

“Que o Deus Todo-Poderoso e misericordioso e os bons Espíritos se dignem acolhê-lo favoravelmente.”

A carta trazia a menção: “Munida dos sacramentos da Igreja.”

É a primeira vez, ao menos do nosso conhecimento, que semelhante profissão de fé pública foi feita em semelhante circunstância. Há que ser grato à família pelo bom exemplo que acaba de dar. Em geral, poucas pessoas, à exceção dos parentes mais próximos, levam em conta o pedido contido na participação, de orar pelo morto. Estamos persuadidos de que todos os espíritas, mesmo estranhos à família, que a tiverem recebido, terão considerado como um dever, cumprir o voto aí expresso, porque a prece, para eles, não é uma fórmula banal. Eles sabem da influência que ela exerce, no momento da morte, sobre o desprendimento da alma.

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