13. As atribuições dos Espíritos são proporcionais ao seu avanço, às
luzes que possuem, a suas capacidades, à sua experiência e ao grau de
confiança que inspiram ao soberano Senhor. Não há privilégio, não há
favores que não sejam o prêmio do mérito: tudo é avaliado pela estrita
justiça. As missões mais importantes são confiadas somente àqueles que
se sabe serem capazes de realizá-las e incapazes de falhar ou de
comprometê-las. Enquanto sob o olhar do próprio Deus, os mais dignos
compõem o conselho supremo, a chefes superiores é entregue a direção dos
turbilhões planetários; a outros é conferida a dos mundos especiais.
Vêm a seguir, na ordem do adiantamento e da subordinação hierárquica, as
atribuições mais restritas daqueles que são encarregados da marcha dos
povos, da proteção das famílias e dos indivíduos, da impulsão de cada
ramo do progresso, das diversas operações da natureza até os mais
ínfimos detalhes da criação. Neste vasto e harmonioso conjunto, há
ocupação para todas as capacidades, todas as aptidões, todas as boas
vontades, ocupações aceitas com alegria, solicitadas com ardor, porque é
um meio de progresso para os Espíritos que procuram elevar-se.