Um
dos nossos assinantes enviou-nos as duas entrevistas que se seguem, com
o Espírito de Mozart. Ignoramos onde e quando se realizaram; não
conhecemos o interpelante nem o médium; somos completamente estranhos a
tudo isso. Entretanto, é notável a perfeita concordância que há entre as
respostas obtidas e as que foram dadas por outros Espíritos sobre
vários pontos capitais da Doutrina, em circunstâncias completamente
diferentes, quer quanto a nós, quer quanto a outras pessoas, e que
transcrevemos em números anteriores e no Livro dos Espíritos. Sobre
tal similitude chamamos a atenção dos nossos leitores, que da mesma
tirarão a conclusão que lhes parecer mais adequada. Aqueles, pois, que
ainda pudessem pensar que as respostas às nossas perguntas são um
reflexo de nossa opinião pessoal, verão se neste caso nos foi possível
exercer qualquer influência.
Felicitamos
as pessoas que sustentaram essa conversação, pela maneira que as
perguntas foram feitas. Apesar de certas falhas que demonstram a
inexperiência dos interlocutores, em geral são formuladas com ordem,
clareza e precisão e não fogem à linha de seriedade que constitui
condição essencial para obter boas comunicações. Os Espíritos elevados
se dirigem às pessoas sérias que de boa-fé desejam esclarecimentos. Os
Espíritos levianos divertem-se com as criaturas frívolas.