Revista espírita — Jornal de estudos psicológicos — 1858

Allan Kardec

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Das diversas doutrinas professadas pelo Espiritismo, a mais controvertida é, inquestionavelmente, a da reencarnação ou da pluralidade das existências corpóreas. Embora seja esta opinião atualmente partilhada por grande número de pessoas e que já tenha sido abordada por nós em várias ocasiões, julgamos um dever aqui examiná-la mais minuciosamente, à vista de sua extraordinária importância e para responder a diversas objeções que foram levantadas.

Antes de entrar a fundo na questão, devemos fazer algumas observações que se nos afiguram indispensáveis.

Para muitas pessoas o dogma da reencarnação não é novo: é ressuscitado de Pitágoras. Nós jamais dissemos que a Doutrina Espírita é uma invenção moderna. Decorrendo de uma lei natural, o Espiritismo deve ter existido desde a origem dos tempos, e sempre nos esforçamos por provar que os seus traços são encontrados na mais alta Antiguidade.

Como se sabe, Pitágoras não é o autor do sistema da metempsicose. Ele bebeu-o nos filósofos indianos e entre os egípcios, onde ela existia desde tempos imemoriais. Assim, a ideia da transmigração das almas era uma crença vulgar, admitida pelas mais eminentes personalidades.

De onde ela veio? Pela revelação ou pela intuição? Não o sabemos. Mas, seja como for, uma ideia não atravessa as idades e não é aceita pelas inteligências de escol se não tiver um lado sério. Sua antiguidade, pois, seria antes uma prova do que uma objeção.

Contudo, como é também sabido, há entre a metempsicose dos Antigos e a moderna doutrina da reencarnação esta grande diferença: os Espíritos repelem de modo absoluto a transmigração da alma do homem para os animais e vice-versa.

Sem dúvida, dizem alguns contraditores, vós estáveis imbuídos de tais ideias e por isso os Espíritos concordaram com vossa maneira de ver. É um erro que prova, mais uma vez, o perigo dos julgamentos apressados e sem exame. Se, antes de julgar, tais pessoas se tivessem dado ao trabalho de ler o que escrevemos sobre o Espiritismo, ter-se-iam poupado ao trabalho de uma objeção tão leviana. Repetiremos, pois, o que já dissemos a respeito, isto é, que quando a doutrina da reencarnação nos foi ensinada pelos Espíritos, ela estava tão longe de nosso pensamento, que havíamos construído um sistema completamente diferente sobre os antecedentes da alma, sistema aliás partilhado por muitas pessoas. Sobre este ponto, a doutrina dos Espíritos nos surpreendeu. Diremos mais: ela nos contrariou, porque derrubou as nossas próprias ideias. Como se vê, estava longe de ser um reflexo delas.

Isto não é tudo. Nós não cedemos ao primeiro choque. Combatemos; defendemos a nossa opinião; levantamos objeções e só nos rendemos ante a evidência e quando notamos a insuficiência de nosso sistema para resolver todas as questões relativas a esse problema.

Aos olhos de algumas pessoas, talvez pareça singular o uso do termo evidência, em semelhante assunto, entretanto não será impróprio para quem se habituou a perscrutar os fenômenos espíritas. Para o observador atento há fatos que, embora não sejam de natureza absolutamente material, nem por isso deixam de constituir verdadeira evidência, pelo menos uma evidência moral.

Não é aqui o lugar para explicar esses fatos, só compreensíveis através de um estudo contínuo e perseverante. Nosso objetivo era apenas refutar a ideia de que esta doutrina não passa de uma tradução do nosso pensamento.

Outra refutação devemos fazer ainda: é que não somente a nós foi ela ensinada; que foi ventilada em muitos lugares, tanto na França quanto no estrangeiro: na Alemanha, na Holanda, na Rússia, etc., e isto mesmo antes da publicação do Livro dos Espíritos.

Acrescentemos ainda que desde que nos entregamos ao Espiritismo, temos tido comunicações de mais de cinquenta médiuns escreventes, falantes, videntes, etc., mais ou menos esclarecidos; de inteligência normal mais ou menos limitada; alguns até completamente iletrados e por isso mesmo completamente alheios aos assuntos filosóficos e que, em nenhum caso, os Espíritos se desmentiram sobre este ponto. O mesmo se dá em todos os círculos que conhecemos, onde tal princípio é professado. Bem sabemos que este argumento não é irretorquível e, por isso mesmo, não insistiremos senão pelo raciocínio.

Examinemos a questão sob outro ponto de vista, com abstração de qualquer intervenção dos Espíritos, os quais momentaneamente deixaremos de lado. Suponhamos que esta teoria não lhes diga respeito; suponhamos até que jamais se houvesse cogitado de Espíritos. Assim, coloquemo-nos momentaneamente num terreno neutro, admitindo para uma e outra das hipóteses o mesmo grau de probabilidade, isto é: a pluralidade e a unicidade das existências corporais, e vejamos de que lado estarão a razão e o nosso próprio interesse.

A certas pessoas repugna a ideia da reencarnação, pelo único motivo de lhes não convir. Dizem que uma existência é bastante e que não desejam recomeçar numa outra. Conhecemos algumas pessoas para quem a ideia de reaparecer na Terra as deixa enfurecidas. Queremos apenas lhes perguntar se Deus teria tomado o seu conselho ou consultado o seu gosto antes de criar o Universo.

Ora, de duas, uma: ou há, ou não há reencarnação. Se há, ficarão contrariadas, mas terão que submeter-se a ela, sem que Deus lhes peça permissão. Até parece que estamos ouvindo um doente dizer: “Hoje eu sofri muito; não quero mais sofrer amanhã”. Seja qual for o seu humor, não sofrerá menos amanhã e nos dias seguintes, até curar-se. Assim, pois, se tiverem que reviver corporalmente, reviverão; reencarnar-se-ão. Não adianta revoltar-se como um menino que não quer ir à escola ou um condenado que não quer ir para a prisão: terão que ir para lá. Semelhantes objeções, de tão pueris, não merecem exame sério. Diremos, entretanto, para acalmá-las, que a Doutrina Espírita sobre a reencarnação não é tão terrível quanto elas pensam e que se a tivessem estudado a fundo ela não lhes infundiria tanto pavor. Elas saberiam que as condições de uma nova existência depende de si mesmas; ela será feliz ou infeliz, conforme o que hajam feito aqui na Terra; e elas podem desde esta vida elevar-se tanto que não mais temerão a recaída no lamaçal.

Supomos falar a pessoas que acreditam num futuro qualquer após a morte, e não àqueles que têm o nada como perspectiva ou que desejam mergulhar a alma num todo universal, sem individualidade, como gotas de chuva no oceano, o que vem a ser praticamente o mesmo. Se, portanto, acreditais num futuro qualquer, não admitireis, sem dúvida, que ele seja igual para todos, pois, de outra forma, qual seria a utilidade do bem? Por que constranger-se? Por que não satisfazer a todas as paixões, a todos os desejos, mesmo que em detrimento de outros, sendo que isso não teria a menor importância?

Acreditais que esse futuro será mais ou menos feliz, de acordo com o que tivermos feito durante a vida? Tendes então o desejo de que ele seja tão feliz quanto possível, de vez que isso é para toda a eternidade? Teríeis por acaso a pretensão de ser um dos homens mais perfeitos que jamais existiram na Terra e de ter assim a primazia, o direito à suprema felicidade dos eleitos? Não. Então admitis que haja homens que valem mais do que vós e que têm direito a um lugar melhor, sem que, entretanto, por isto sejais condenados.

Pois bem! Colocai-vos por um instante, em pensamento, na situação média, que será a vossa, pois que com isso concordastes, e suponde que alguém vos venha dizer:

─ Sofreis; não sois felizes quanto o poderíeis; entretanto, tendes à vossa frente seres que desfrutam de uma felicidade pura. Quereis trocar a vossa situação pela deles?

─ Sem dúvida! respondereis. Que devemos fazer?

─ Nada menos que recomeçar aquilo que fizestes mal, procurando fazê-lo melhor.

─ Teríeis dúvida em aceitá-lo, mesmo à custa de várias existências de prova?

Façamos uma comparação mais prosaica. Se a um homem que, embora não estivesse na mais extrema das misérias, experimentasse privações em consequência da falta de recursos viessem dizer: “Eis uma imensa fortuna; podereis desfrutá-la, mas para isso deveis trabalhar arduamente durante um minuto.” Ainda que ele fosse o maior preguiçoso da Terra, diria sem hesitar: “Trabalhemos um minuto, dois, uma hora, um dia se for preciso. Que representa isto, se minha vida vai acabar na abundância?” Ora, que é a duração da vida corporal em relação à Eternidade? Menos de um minuto, menos de um segundo.

Temos ouvido o seguinte raciocínio: Como é que Deus, soberanamente bom, pode impor ao homem recomeçar uma série de misérias e de tribulações? Acaso acharia ele que há mais bondade em condenar o homem a um sofrimento perpétuo em consequência de alguns momentos de erro do que lhe dar os meios de reparar as próprias faltas?

“Dois fabricantes tinham cada qual um operário que podia aspirar tornar-se sócio do patrão. Aconteceu que certo dia esses operários empregaram muito mal a sua jornada e mereceram ser postos na rua. Um dos fabricantes despediu o empregado, a despeito de suas súplicas. Não tendo encontrado trabalho, ele morreu na miséria. O outro disse ao seu: Você perdeu um dia e me deve um em compensação; fazendo mal a sua tarefa, deve-me uma reparação. Eu lhe permito recomeçar. Procure trabalhar bem e eu o conservarei, e você poderá sempre aspirar à posição superior que lhe prometi”.

Será necessário perguntar qual dos dois fabricantes foi o mais humano? Deus, que é a própria clemência, seria mais inexorável que esse homem?

O pensamento de que a nossa sorte esteja para sempre fixada por alguns anos de prova, quando nem sempre dependeu de nós atingir a perfeição na Terra, tem algo de pungente, ao passo que a ideia contrária é eminentemente consoladora, pois nos dá a esperança.

Assim, sem nos pronunciarmos pró ou contra a pluralidade das existências; sem preferir uma a outra hipótese, diremos que se nos fosse dado escolher, ninguém preferiria um julgamento sem apelo.

Disse um filósofo que se Deus não existisse seria preciso inventá-lo, para a felicidade do gênero humano. O mesmo se poderia dizer da pluralidade das existências. Mas, como dissemos, Deus não nos pede permissão; não consulta o nosso gosto. Ou é, ou não é.

Vejamos de que lado estão as probabilidades e encaremos o problema sob outro ponto de vista, sempre fazendo abstração do ensino dos Espíritos, considerando-o apenas como estudo filosófico.

É evidente que sem reencarnação haverá apenas uma existência corporal. Se nossa existência corporal atual for a única, cada alma é criada ao nascer, a menos que se admita a sua anterioridade. Neste caso é de perguntar-se o que seria a alma antes do nascimento e se esse estado não constituiria uma existência, sob uma forma qualquer. Não há meio termo: ou a alma existia ou não existia antes do corpo. Se existia, qual seria a sua situação? Tinha ou não consciência de si mesma? Se não tinha consciência, é como se não existisse; se tinha sua individualidade, era progressiva ou estacionária? Num caso como no outro, em que grau ela chegou ao corpo? Admitindo, segundo a crença vulgar, que a alma nascesse com o corpo, ou, o que dá no mesmo, que anteriormente à sua encarnação tivesse apenas faculdades negativas, levantamos as seguintes questões:


1. ─ Por que mostra a alma aptidões tão diversas e independentes das ideias adquiridas pela educação?

2. ─ De onde vem, nas crianças em tenra idade, a aptidão supranormal para tal arte ou tal ciência, enquanto outras ficam medíocres ou inferiores por toda a vida?

3. ─ De onde vêm as ideias inatas, que uns apresentam e outros não?

4. ─ De onde, em certas crianças, instintos precoces de vícios ou de virtudes; sentimentos inatos de dignidade ou de baixeza, contrastando com o meio onde nasceram?

5. ─ Por que, abstração feita da educação, certos homens são mais adiantados que outros?

6. ─ Por que há selvagens e civilizados? Se tomardes um hotentote nos cueiros e o educardes nos mais afamados liceus, fareis dele um Laplace ou um Newton?


Perguntamos qual é a Filosofia ou a Teosofia[1] que poderá resolver tais problemas. Ou as almas são iguais ao nascer, ou não são, não resta dúvida. Se são iguais, por que tão diversas aptidões? Dir-se-á que isto depende do organismo. Mas isto será então a mais monstruosa e a mais imoral das doutrinas. O homem não passaria de uma máquina e de um joguete da matéria; não teria a responsabilidade de seus atos; poderia tudo lançar à conta de suas imperfeições físicas. Se são desiguais, é que Deus assim as criou. Mas então por que essa superioridade inata concedida a alguns? Será tal parcialidade conforme à justiça de Deus e ao amor que dedica igualmente a todas as criaturas? Admitamos, ao contrário, uma série de anteriores existências progressivas, e tudo ficará explicado. Ao nascerem, trazem os homens a intuição daquilo que adquiriram. São mais ou menos adiantados, conforme o número de existências percorridas e conforme se achem mais ou menos afastados do ponto de partida. Absolutamente como numa reunião de indivíduos de todas as idades, cada um terá um desenvolvimento proporcional ao número de anos que tiver vivido. As existências sucessivas serão para a vida da alma o que são os anos para a vida do corpo. Reuni um dia mil indivíduos de um a oitenta anos. Suponde que um véu seja lançado sobre todo o seu passado e que, em vossa ignorância, pensais que todos eles nasceram no mesmo dia. Naturalmente perguntareis como é que uns são grandes e outros pequenos, uns velhos e outros moços, uns instruídos e outros ignorantes. Mas, se for retirada a nuvem que vos oculta o passado e se souberdes que uns viveram mais do que outros, tudo ficará explicado. Em sua justiça, Deus não poderia ter criado algumas almas mais perfeitas que outras; entretanto, com a pluralidade das existências, a desigualdade que vemos nada mais conterá de contrário à mais rigorosa equidade. É que vemos o presente e não o passado. Repousará tal argumento sobre um sistema ou suposição gratuita? Não. Nós partimos de um fato patente e incontestável: a desigualdade de aptidões e de desenvolvimento intelectual e moral, fato que achamos inexplicável por todas as teorias ora em curso, ao passo que sua explicação é simples, natural e lógica por uma outra teoria. Será natural preferir a que não explica à que explica? Relativamente à sexta questão, dir-se-á, sem dúvida, que o hotentote é de uma raça inferior. Então perguntamos se ele é ou não é homem? Se for, por que Deus o teria deserdado, e à sua raça, dos privilégios concedidos à raça caucásica? Se não é homem, por que procurar fazê-lo cristão? A Doutrina Espírita é mais ampla do que tudo isto. Para ela não existem várias espécies de homens; simplesmente existem homens cujo Espírito é mais ou menos atrasado, susceptível, entretanto, de progredir. Não será isto mais conforme à justiça de Deus? Acabamos de ver a alma no seu passado e no seu presente. Se a considerarmos em seu futuro, encontraremos as mesmas dificuldades.

1. ─ Se é unicamente a nossa existência presente que deve decidir o nosso porvir, qual será, na vida futura, a posição respectiva do selvagem e do homem civilizado? Estarão no mesmo nível ou distanciados na soma de felicidades eternas?

2. ─ O homem que durante toda sua vida trabalhou para se melhorar estará no mesmo nível daquele que permaneceu inferior, não por falta sua, mas porque não teve nem tempo nem possibilidades de melhorar-se?

3. ─ O homem que pratica o mal porque não teve possibilidade de esclarecer-se está sujeito a circunstâncias que não dependeram dele?


4. ─ Trabalha-se para esclarecer os homens, moralizá-los, civilizá-los; mas para cada um que se esclarece, há milhões que morrem diariamente, antes que a luz chegue até eles. Qual é o destino desses? São eles tratados como réprobos? Se não o são, o que fizeram para serem mantidos na mesma classe dos outros?

5. ─ Qual a sorte das crianças que morrem em tenra idade, antes de poderem fazer o bem ou o mal? Se se acham entre os eleitos, por que este favor, quando nada fizeram por merecê-lo? Por que privilégio foram liberadas das tribulações da vida?


Existe uma doutrina que pode resolver estas questões? Admiti as existências sucessivas e tudo estará explicado conforme à justiça de Deus. Aquilo que não se pode fazer numa existência, far-se-á em outra. Assim, ninguém escapará à lei do progresso e todos serão recompensados segundo o mérito real e ninguém será excluído da felicidade suprema a que pode aspirar, sejam quais forem os obstáculos encontrados em sua rota.

Estas questões poderiam ser multiplicadas ao infinito, pois inumeráveis são os problemas morais e psicológicos cuja solução só é encontrada na pluralidade das existências. Nós nos limitamos aos mais gerais. Seja como for, talvez digam que a doutrina da reencarnação não é admitida pela Igreja; que isto seria a derrubada da religião. Não é objetivo nosso abordar este problema no momento: basta-nos haver demonstrado que ela é eminentemente moral e racional. Mais tarde demonstraremos que a religião se acha menos afastada dela do que se pensa e que com isto não sofreria ela mais do que sofreu com a descoberta do movimento da Terra e dos períodos geológicos que, à primeira vista, pareciam desmentir os textos sagrados. O ensino dos Espíritos é eminentemente cristão. Apoia-se sobre a imortalidade da alma, as penas e recompensas futuras, o livre-arbítrio do homem e a moral do Cristo. Não é, portanto, antirreligioso.

Como ficou dito, raciocinamos fazendo abstração de todo o ensino espírita que, para certas criaturas, não tem autoridade. Se, como tantos outros, adotamos a opinião da pluralidade das existências, não foi apenas porque ela nos veio dos Espíritos, mas porque nos pareceu a mais lógica e a única que resolve problemas até aqui insolúveis.

Tivesse ela vindo de um simples mortal, e nós a teríamos adotado, não hesitando em renunciar às nossas próprias ideias. Desde o momento em que um erro fica demonstrado, o amor-próprio terá mais a perder do que a ganhar com a teimosa persistência numa ideia falsa.

Do mesmo modo, nós a teríamos repelido, mesmo que viesse dos Espíritos, se nos tivesse parecido contrária à razão, como procedemos com muitas outras, de vez que sabemos, por experiência, que se não deve aceitar cegamente tudo quanto vem de sua parte, bem como aquilo que vem da parte dos homens.

Resta-nos, pois, examinar a questão da pluralidade das existências do ponto de vista do ensino dos Espíritos; de que maneira devemos entendê-la e, enfim, responder às mais sérias objeções que lhe possam opor. É o que faremos em um próximo artigo.



  • [1] Em 1858 ainda não existia a doutrina teosófica, que só apareceu em 1875. Kardec alude à Teosofia como forma imprecisa de ocultismo então em voga. (N. da equipe revisora Edicel).

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