a) – Podem deixar de ser simpáticos um ao outro dois Espíritos que agora o sejam?
“Certamente, se um deles for preguiçoso.”
A teoria das metades eternas encerra uma simples figura, representativa da união de dois Espíritos simpáticos. Trata-se de uma expressão usada até na linguagem vulgar e que se não deve tomar ao pé da letra. Não pertencem decerto à ordem mais elevada os Espíritos que a empregaram. Sendo necessariamente limitado o campo de suas ideias, hão podido exprimir seus pensamentos com os termos de que se teriam utilizado na vida corporal. Não se deve, pois, aceitar a ideia de que existam Espíritos criados um para o outro, e que deverão fatalmente reunir-se um dia na eternidade, depois de haverem estado separados por tempo mais ou menos longo.