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A Gênese, os milagres e as predições segundo o Espiritismo > Os milagres > Capítulo XV — Os milagres do Evangelho > Ressurreições. > O filho da viúva de Naim. > 40
40. A ressurreição de Lázaro, digam o que disserem, de
nenhum modo infirma este princípio. Ele estava, dizem,
havia quatro dias no sepulcro; sabe-se, porém, que há letargias
que duram oito dias e até mais. Acrescentam que já
cheirava mal, o que é sinal de decomposição. Esta alegação
também nada prova, dado que em certos indivíduos há decomposição
parcial do corpo, mesmo antes da morte, havendo em tal caso cheiro de podridão. A morte só se verifica
quando são atacados os órgãos essenciais à vida.
E quem podia saber que Lázaro já cheirava mal? Foi
sua irmã Maria quem o disse. Mas, como o sabia ela? Por
haver já quatro dias que Lázaro fora enterrado, ela o supunha;
nenhuma certeza, entretanto, podia ter. (Cap. XIV, n.º 29.)*
* O fato seguinte prova que a decomposição precede algumas vezes a morte. No Convento do Bom Pastor, fundado em Toulon, pelo padre Marin, capelão dos cárceres, e destinado às decaídas que se arrependem, encontrava-se uma rapariga que suportara os mais terríveis sofrimentos com a calma e a impassibilidade de uma vítima expiatória. Em meio de suas dores parecia sorrir para uma visão celestial. Como Santa Teresa, pedia lhe fosse dado sofrer mais, embora suas carnes já se achassem em frangalhos, com a gangrena a lhe devastar todos os membros. Por sábia previdência, os médicos tinham recomendado que fizessem a inumação do corpo, logo após o trespasse. Coisa singular! Mal a doente exalou o último suspiro, cessou todo o trabalho de decomposição; desapareceram as exalações cadaverosas, de sorte que durante 36 horas pôde o corpo ficar exposto às preces e à veneração da comunidade.
* O fato seguinte prova que a decomposição precede algumas vezes a morte. No Convento do Bom Pastor, fundado em Toulon, pelo padre Marin, capelão dos cárceres, e destinado às decaídas que se arrependem, encontrava-se uma rapariga que suportara os mais terríveis sofrimentos com a calma e a impassibilidade de uma vítima expiatória. Em meio de suas dores parecia sorrir para uma visão celestial. Como Santa Teresa, pedia lhe fosse dado sofrer mais, embora suas carnes já se achassem em frangalhos, com a gangrena a lhe devastar todos os membros. Por sábia previdência, os médicos tinham recomendado que fizessem a inumação do corpo, logo após o trespasse. Coisa singular! Mal a doente exalou o último suspiro, cessou todo o trabalho de decomposição; desapareceram as exalações cadaverosas, de sorte que durante 36 horas pôde o corpo ficar exposto às preces e à veneração da comunidade.