29. Havia um pai de família que, tendo plantado uma vinha, a
cercou com uma sebe e, cavando a terra, construiu uma torre. Arrendou-a
depois a uns vinhateiros e partiu para um país distante. — Ora, estando próximo o tempo dos frutos, enviou ele seus
servos aos vinhateiros, para recolher o fruto da sua vinha. — Os
vinhateiros, apoderando-se dos servos, deram num, mataram
outro e a outro apedrejaram. Enviou-lhes ele outros servos em
maior número do que os primeiros e eles os trataram da mesma
maneira. — Por fim, enviou-lhes seu próprio filho, dizendo de si
para si: Ao meu filho eles terão algum respeito. — Mas os
vinhateiros, ao verem o filho, disseram entre si: Aqui está o herdeiro;
vinde, matemo-lo e ficaremos donos da sua herança. — E,
com isso, pegaram dele, lançaram-no fora da vinha e o mataram. — Quando o dono da vinha vier, como tratará esses vinhateiros?
— Responderam-lhe: Fará que pereçam miseravelmente esses
malvados e arrendará a vinha a outros vinhateiros, que lhe
entreguem os frutos na estação própria. (S. Mateus, 21:33–41.)