6. Porém,
os males mais numerosos são os que o homem cria pelos seus vícios, os que provêm
do seu orgulho, do seu egoísmo, da sua ambição, da sua cupidez, de seus excessos em tudo. Aí a causa das guerras e das calamidades
que estas acarretam, das dissenções, das injustiças, da opressão do fraco pelo
forte, da maior parte, afinal, das enfermidades.
Deus promulgou leis plenas de sabedoria,
tendo por único objetivo o bem. Em si mesmo encontra o homem tudo o que lhe é
necessário para cumpri-las. A consciência lhe traça a rota, a lei divina lhe
está gravada no coração e, ao demais, Deus lha lembra constantemente por
intermédio de seus messias e profetas, de todos os Espíritos encarnados que
trazem a missão de o esclarecer, moralizar e melhorar e, nestes últimos tempos,
pela multidão dos Espíritos desencarnados que se manifestam em toda parte. Se o homem se conformasse rigorosamente
com as leis divinas, não há duvidar de que se pouparia aos mais agudos males e
viveria ditoso na Terra. Se assim procede, é por virtude do seu
livre-arbítrio: sofre então as conseqüências do seu proceder. (O Evangelho segundo o Espiritismo, cap.
V, nos 4, 5, 6 e seguintes.)