O Céu e o Inferno ou a justiça divina segundo o Espiritismo

Allan Kardec

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8. “Eles fazem aceitar o erro sob todas as suas formas; é para obter esse resultado que a madeira, a pedra, as florestas e as fontes, o santuário dos ídolos, o pé das mesas, a mão das crianças, proferem oráculos.”

Qual é então, de acordo com isso, o valor destas palavras do Evangelho: “Derramarei do meu espírito sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão; os vossos jovens terão visões, e os vossos velhos terão sonhos. — Naqueles dias, derramarei do meu espírito sobre meus servos e sobre minhas servas, e eles profetizarão.” (Atos dos Apóstolos, cap. II, v. 17, 18). Não é a predição da medianimidade dada a todo o mundo, mesmo às crianças, e que se realiza em nossos dias? Os Apóstolos lançaram o anátema sobre essa faculdade? Não; eles a anunciam como um favor de Deus, e não como a obra do demônio. Os teólogos atuais sabem, portanto, mais sobre esse ponto do que os Apóstolos? Não deveriam ver o dedo de Deus no cumprimento dessas palavras?

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